Zé da boina

Comboios, comboios e comboios…

Parecem um Hospital Júlio de Matos só que em movimento. Digo isto porque até nos dias mais monótonos, existe sempre algo a lembrar de uma viagem de comboio. Como exemplo dou a velinha que acha que vai ser violada, o gajo que paga o bilhete com moedas de 5 cêntimos, a gaja que ao sair do lugar tropeça e vai aos solavancos em direcção ao chão que mais faz lembrar o Mariano a fintar, etc…

Isto são casos gerais passemos agora a casos mais específicos entre os quais entram os ciganos de leste. Primeiro ainda não entraram no comboio e já andam a espalhar o pânico atirando-se para a linha com o comboio a chegar, segundo vestem-se de maneira parva a terceira e mais importante é que fedem. A última característica tem um ponto positivo e negativo. O negativo é que é insuportável o cheiro, o positivo é que o comboio fica mais “vazio” em certas áreas.

Já agora é ridículo falar ao telemóvel com os phones nas orelhas, a projectar a voz para o receptor no fio enquanto se rói esses mesmos fios e usa-se roupas de mecânico!