segunda-feira, julho 19, 2010

Pedro Passos Coelho



Continuando o meu pensamento sobre esta época do ano, eis que me deparo com os festivais de verão. Parece que a crise não toca este tipo de eventos, de uma certa maneira vai ser como o desfecho do caso Casa Pia, o Carlos cruz não toca em criancinhas. Um lote de festivais que tem este ano como ponto forte a variedade de géneros. Com a expressão variedade de géneros estou-me a referir ao mítico “Tereis que pagar mais para verem tudo o que querem, pois vamos deixar a disposição do cartaz ao cargo do Alberto João Jardim.”

Começando pelo famoso Rock in Rio que este ano superou todas as expectativas ao trazer um cartaz nada azeiteiro e nada repetitivo. Uma cigana (Shakira), um homossexual que colecciona chapéus (Elton John), a banda vendida que os fãs juram que não se vendeu (Muse), a Ana que monta na Ana (Miley Cyrus) e por fim os Nazis pornográficos (Rammstein). Em seguida temos o Alive! que tenta ser o festival que agrada a toda a gente e depois vê-se a salsada que fazem como kasabian depois de Alice in Chains, Alice in Chains e Pearl Jam em dias diferentes e basicamente o dia de Deftones e Pearl Jam é anedótico. Isto relembra-me que num directo da Sic radical o entrevistador perguntou a um fã de Deftones (ou tons deficientes como alguém que eu conheço costuma chamar) “Gostas do White Pony?” ao que o entrevistado respondeu “O que é isso?” [Private Joke], perante tamanho disparate o entrevistador decide facilitar a vida ao jovem entrevistado retorquindo “Qual o teu album preferido?” ao que a besta do caralho respondeu “O ultimo… e os outros todos!”.

Não opinarei mais sobre outros festivais que ocorreram entretanto porque são muito “indies” para poderem ser opinados por pessoas do meu carácter inculto.

Serei eu a única pessoa que acha que a irmã Lúcia deveria ter sido presa? Vendo bem guardar segredos pode ser considerado ocultação de provas…

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